Estudante da UERJ é a primeira beneficiada pelo convênio entre Cotecmar e IPEN Brasil

O Instituto Panamericano de Engenharia Naval (IPEN Brasil) tem a satisfação de anunciar que Clara Olimpia Guimarães de Paula, estudante do curso de Tecnologia em Construção Naval da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é a primeira participante do programa de intercâmbio técnico-educacional fruto do convênio firmado entre IPEN Brasil e Cotecmar. Este acordo tem como objetivo promover a colaboração acadêmica e técnica entre as instituições, criando oportunidades para que estudantes brasileiros possam vivenciar experiências práticas e ampliar seus conhecimentos no setor naval. A iniciativa reforça o compromisso do IPEN Brasil com a formação de profissionais altamente qualificados e com a integração internacional na área de engenharia naval. A participação de Clara marca um passo importante na consolidação dessa parceria, que busca fortalecer a inovação e o desenvolvimento tecnológico no setor marítimo e naval. Parabenizamos Clara por essa conquista e desejamos sucesso nessa jornada que certamente contribuirá para sua formação e para o avanço da indústria naval.
Brasil será sede da XXX COPINAVAL 2027 em Belém, promovendo avanços em engenharia naval e oceânica

Brasil será palco da XXX COPINAVAL 2027 em Belém, Pará O Congresso Panamericano de Engenharia Naval, Transporte Marítimo e Engenharia Portuária, conhecido como COPINAVAL, celebrará sua 30ª edição em Belém, Pará, de 20 a 24 de setembro de 2027. Este evento, considerado um dos mais importantes na área de engenharia naval e oceânica, marcará o retorno do congresso ao Brasil após 20 anos. Temas principais de discussão A edição de 2027 terá como foco “Hacia un futuro marítimo sustentável: Engenharia, integração e inovação”, abordando ejes temáticos essenciais para o desenvolvimento do setor naval e marítimo na América e no mundo, incluindo: Transição energética e descarbonização marítima Engenharia naval militar: soberania, inovação e governança Inovação em design e operação de embarcações Infraestrutura portuária e logística sustentável Educação, formação e cultura marítima Segurança, normativas e governança marítima Construção naval e desenvolvimento industrial regional Organização e contato O evento é promovido pelo Instituto Panamericano de Engenharia Naval e Oceânica do Brasil (IPEN), que reforça o compromisso de promover discussões e avanços tecnológicos na área marítima. Para obter mais informações, interessados podem contatar pelo e-mail suporte@copinaval.com.
Equipe Minerva Náutica participa do DUNA 2025 — Desafio Universitário de Nautidesign

A equipe Minerva Náutica se prepara para mais uma participação no DUNA – Desafio Universitário de Nautidesign, uma competição universitária de caráter técnico-científico voltada ao desenvolvimento de embarcações funcionais em escala reduzida. O evento ocorrerá entre os dias 20 e 23 de agosto de 2025, e é promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Joinville. Criado pela UFSC, o DUNA é uma iniciativa inédita no Brasil e já possui abrangência internacional. Seu objetivo principal é fomentar a inovação na área de Engenharia Naval, ao mesmo tempo em que estimula a integração entre estudantes de diferentes áreas da engenharia, especialmente da engenharia naval e oceânica. A dinâmica do desafio consiste no desenvolvimento e construção, por equipes universitárias, de um modelo funcional de embarcação do tipo rebocador. Os projetos são avaliados em uma série de provas práticas realizadas ao longo de vários dias, com foco em critérios como desempenho, estabilidade, construção e inovação do projeto. “Nós, da equipe Minerva Náutica, estamos entusiasmados com a oportunidade de participar mais uma vez e apresentar nossos novos projetos”, destaca a equipe, que já possui experiência na competição e busca novos avanços no design e desempenho hidrodinâmico das embarcações. O DUNA é uma importante vitrine para o talento acadêmico brasileiro, e representa uma ponte entre a formação universitária e as demandas reais da engenharia naval contemporânea. 📄 Saiba mais:Baixe o PDF com informações completas sobre a participação da equipe Minerva Náutica no DUNA 2025: Download para o PDF
O projeto da Poli visa aumentar a produtividade em áreas portuárias e ajudar o meio ambiente.

O projeto da Poli visa aumentar a produtividade nas áreas portuárias e ajudar o meio ambiente. As duas questões não são antagônicas, são sinérgicas, segundo o professor Daniel Mota. As áreas portuárias são extremamente importantes para todos os setores, desde o comércio até o emprego. Dada essa relevância, o projeto “Monitoramento Dinâmico da Carga e Descarga de Navios em Tempo Real para o Ganho de Produtividade e Redução de Particulados”, apoiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), busca ajudar a resolver os problemas que envolvem os portos. “A ideia era levar as técnicas de fábrica para o porto, para os navios. Estamos sempre preocupados com a eficiência dos sistemas, ou seja, como podemos reduzir o desperdício, melhorar a produtividade, ou seja, produzir mais com menos. Esse é o grande mote da engenharia de produção”, diz o professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do projeto. Processo O foco do projeto é aumentar a eficiência na atividade portuária e os métodos utilizados para isso são tecnológicos e no campo da inteligência artificial. “Nós vamos monitorar, filmar esses navios e os dados coletados pela câmera serão processados por redes neurais e algoritmos para extrair informações sobre a produtividade desses navios”, explica o especialista. Mota acrescenta: “Uma parte do projeto é sobre processamento de imagens e a outra parte é a transmissão dessa imagem. Para aprimorar e analisar o uso das ferramentas projetadas, a Poli tem um convênio que permite que os modelos sejam testados no maior porto da América Latina, o Porto de Santos. Questão ambiental Os navios, durante o processo de carga e descarga, podem liberar partículas, ou seja, partes do que estão transportando, como soja, milho, óleo. Isso é prejudicial tanto para a eficiência do transporte quanto para o ambiente receptor. “Quando estávamos testando esse algoritmo, o modelo conceitual, ou seja, o que esperamos desse modelo matemático, nosso diretor Rui Carlos Botter teve uma ideia. Ele levantou a questão de que a câmera que filma os navios também poderia identificar as partículas. Consultamos acadêmicos para ver se era possível coletar essas informações e, para nossa surpresa, essa tecnologia de visão computacional é muito avançada. Dessa forma, acrescentamos o aumento da produtividade e a redução de partículas”, diz o professor. “Acabamos levando o projeto nessa direção em que há tanto aumento de produtividade quanto tratamento relacionado à sustentabilidade. A sustentabilidade deve ser tratada do ponto de vista da melhoria do processo: se o processo for melhor tratado, trará benefícios para a sustentabilidade, porque será mais rápido, gastará menos combustível e poluirá menos o meio ambiente”, ressalta Mota. “As duas coisas não são antagônicas, elas têm que estar juntas, têm que trabalhar em sinergia”, acrescenta. Progresso O projeto ainda está em fase inicial, com recursos do CNPq ainda retidos. No entanto, o especialista garante que os “recursos humanos” estão em ação: “Estamos trabalhando em uma parte mais conceitual, mas as equipes já estão trabalhando no porto, analisando o local. Em termos de ‘recursos humanos’, estamos em plena capacidade”. A disseminação também é uma parte fundamental e obrigatória do projeto. Ainda há vagas disponíveis para alunos de mestrado e doutorado, mas as vagas de graduação já estão esgotadas. “Os interessados em inteligência artificial, portos e engenharia de produção que acham que essas coisas não têm relação, estou aqui para convencê-los do contrário”, ressalta o professor. O endereço de e-mail para contato é: danielmota@usp.br. Há um processo de seleção, mas toda ajuda e orientação são bem-vindas.
Construção naval: projeto do maior porta-contêiner do mundo movido a energia nuclear será desenvolvida pela China

O novo projeto da China pode ser considerado por muitos uma revolução no setor de construção naval A China State Shipbuilding Corporation (CSSC) abalou o cenário naval ao divulgar planos audaciosos para a construção do que pode se tornar o maior porta-contêineres movido a energia nuclear do mundo. Este anúncio ocorreu na terça-feira, 5, durante a prestigiada exposição Marintec China em Xangai, revelando uma embarcação de classe 24.000 TEU alimentada por um reator de sal fundido de quarta geração, conforme o site gCaptain. A CSSC, em uma publicação no Weibo, afirmou que o colossal navio porta-contêineres nuclear foi meticulosamente projetado para atingir “zero emissões” durante todo o ciclo operacional. Esta iniciativa reflete o compromisso crescente da indústria naval com práticas mais sustentáveis e alinhadas às metas internacionais de redução de emissões. A sociedade classificadora DNV esteve presente na cerimônia de lançamento para emitir uma “aprovação de princípio” ao estaleiro CSSC Jiangnan Shipbuilding, sinalizando um avanço significativo na aceitação e viabilidade deste projeto naval visionário da China. Reatores de sal fundido: inovação na propulsão nuclear na construção naval O coração deste gigante naval da China será um reator de sal fundido (MSR), uma tecnologia inovadora que oferece maior segurança e eficiência na produção de eletricidade. De acordo com a CSSC, o reator opera em alta temperatura e baixa pressão, minimizando os riscos de derretimento do núcleo e integrando recursos antiproliferação. Os reatores de sal fundido da construção da China (MSRs) são uma forma avançada de reatores nucleares modulares, utilizando uma mistura líquida de sais como combustível e refrigerante. Essa abordagem permite um controle mais preciso da reação nuclear, resultando em maior segurança e potencial para otimização do combustível. Desafios e perspectivas para a propulsão nuclear marítima Apesar de décadas de sucesso na aplicação de energia nuclear a embarcações navais e governamentais, a utilização comercial ainda enfrenta desafios significativos. Um estudo recente da ABS sugeriu que a propulsão nuclear em embarcações comerciais pode oferecer benefícios substanciais, desde aumento da capacidade de carga até a eliminação de emissões de CO2 e a necessidade de reabastecimento ao longo de 25 anos. Christopher Wiernicki, presidente e CEO da ABS, destacou que a propulsão nuclear é uma peça fundamental para alcançar um mundo com emissões líquidas zero. No entanto, ressalta que há questões críticas a serem endereçadas, e a indústria naval deve avaliar essas tecnologias com foco na segurança. Construção naval: projeto do maior porta-contêiner do mundo movido a energia nuclear será desenvolvida pela China